PIRÂMIDES: MONUMENTOS ETERNOS
João Evangelista Ferraz
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Continuam ecoando até os dias presentes aquelas judiciosas expressões do genialíssimo corso Napoleão Bonaparte e proferidas quando de uma das suas incursões guerreiras ao Egito: "Soldados, do alto destas pirâmides quarenta séculos vos contemplam". Ao aperceber-se da grandiosidade que as pirâmides egípcias constituiam ao lado dos monumentos do país de que era imperador, Napoleão Bonaparte não se conteve em elogiar lapidarmente os monumentos eternos que já na sua época as pirâmides constituíam e ainda hoje constituem. Na verdade, as pirâmides egípcias (e, felizmente não sou o único a ter uma opinião formada a respeito), sempre se constituíram em muito mais do que simples túmulos faraônicos. Aliás, o seu interior é bastante elucidativo: estes monumentos são verdadeiros templos de cultura e revelações científicas que, devido ao fato de ainda não terem sido decifrados a maior parte dos símbolos em que estão escritos, não se tornaram patentes. Realmente, muitas são as inscrições que ainda não foram decifradas, e que supostamente incluem inúmeros conhecimentos científicos que nos serão totalmente desconhecidos. Dos caracteres hieroglíficos até agora decifrados, grande parte revela-nos conhecimentos que apenas há algumas dezenas de anos o Homem pensou ter descoberto e que, na realidade, já há muito a civilização egípcia tomara conhecimento. Os diversos conhecimentos revelados, quer sejam eles astronômicos, matemáticos, médicos, mágicos, etc. sobressaem como incríveis grande parte deles, dos quais indicarei alguns nas linhas abaixo. Assim deparamos como principais: a altura da grande pirâmide (Quéops), que sendo multiplicada por 149.400.000 quilômetros irá dar como resultado a distância da Terra ao Sol. Ora, como sabemos, a pirâmide de Quéops foi construída 2.900 anos antes de Cristo e a distância da Terra ao Sol julgava-se ter sido apenas determinada em 1.900 depois de Cristo, vão apenas 3.800 anos de diferença, o que quer dizer que, enquanto julgava-se ter em primeira mão esta revelação científica, já há muito os egípcios a possuíam. Nas pirâmides, segundo consta, os faraós depositaram resultados de uma ciência da qual ignoramos a origem e os métodos que com toda certeza procediam das regiões extra e/ou ultra-terrestres. Nestes verdadeiros templos de saber, autênticas Bíblias de Pedra, deparamos com o número "PI", o cálculo exato da duração de todo um ano solar, do raio e do peso da Terra, a lei da precessão dos equinócios, o valor do grau da longitude, a direção real do Norte, e muitos conhecimentos devidos aos hieroglifos não estarem ainda decifrados, desconhecem-se. Ao serem reconhecidos em nível mundial todos estes conhecimentos, a civilização levou um "safanão", uma bofetada psíquica no seu orgulho, pois segundo os senhores que a comandam, somos a civilização quer técnica quer cientificamente, mais avançada que o Kosmos presenciou. Sendo assim, sentiu-se uma incrível frustação ao saber que a bordo desta maluca esferonave Terra, olhos cósmicos já há 3.800 anos tinham presenciado aquilo que só agora nós pudemos descobrir. Concluo assim que, ao contrário do que a ciência oficial nos diz, estamos atrasadíssimos no Tempo, pois aquilo que só agora sabe-se, já há 3.800 anos os nossos antepassados conheciam com maiores riquezas de informações e detalhes. Além dos conhecimentos científicos que abertamente as pirâmides nos revelam, a nossa inteligência leva-nos a concluir que, para além desses conhecimentos, algo mais existia. Assim, vejamos: Gizé (como exemplo das outras pirâmides) é uma montanha artificial de 500.000 toneladas ajustadas com uma precisão de meio milímetro. A idéia mais banal e a que geralmente se admite: o faraó disporia de uma mão-de-obra colossal. Restava apenas explicar como foi resolvido o problema do atravamento dessas imensas multidões. E da maneira como foram extraídos os blocos das pedreiras. Segundo a egiptologia clássica, os construtores deveriam dispor apenas de martelos de pedra e de serras de cobre, que é, como se sabe, um metal mole. Como poderiam ser feitas, erguidas e geometricamente acertadas estas pedras gigantescas, quando no século XIX tivemos uma dificuldade incrível em erguer duas pedras idênticas às que o faraó transportava as centenas (os seres extra e/ou ultra-terrestres) ? Outra interrogação que a nós próprio fazemos, pois ainda não se achou resposta que se adaptasse ao enigma, é a da iluminação do interior das pirâmides, as inúmeras pinturas que os faraós (!?) mandavam executar no seu interior não podiam ter sido feitas sem iluminação. Nas pirâmides não há um mínimo de iluminação, visto não existir janelas de nenhuma espécie, e o seu interior é totalmente escuro. Além disso, não há o menor vestígio de fumo nas paredes, o que nos leva a concluir que não faziam uso do fogo para se iluminarem. Mesmo assim, que processo de iluminação teriam utilizado os egípcios (?!) ? Perante todo esse elenco de fatos indiscutíveis, surgem-nos algumas perguntas que achamos urgentes. De onde vinham todas essas informações, uma vez que os egípcios não possuíam instrumentos que lhes permitissem calcular todas aquelas revelações científicas? Como foram obtidas? Ou transmitidas? E nesse caso por quem?
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